O ano de 2019 se abre com muitos desafios e com a urgente necessidade de uma mobilização coletiva ampla, capaz de resistir aos retrocessos. Os direitos da classe trabalhadora vêm sofrendo graves ameaças, materializadas em propostas como a Reforma da Previdência encabeçada por Paulo Guedes no governo de Bolsonaro. As discussões apontam para um modelo de reforma que irá generalizar a pobreza entre os idosos e favorecer os bancos. As mulheres serão muito afetadas, porque ocupam os postos de trabalho mais precários e informais.

O ódio, a violência crescente e a perseguição aos movimentos sociais, aos professores, às mulheres, população negra e LGBT são ferramentas da extrema-direita que nos exigem uma luta constante por democracia, direitos, igualdade e liberdade.

Os crimes da Vale em Mariana, em 2016, e Brumadinho, no último dia 25, nos mostram que não existe sustentabilidade dentro do capitalismo. A vida humana e a natureza valem mais do que o lucro dos grandes empresários. Reafirmamos nosso lado, organizando o enfrentamento ao poder das grandes empresas e tendo a Economia Feminista como ferramenta de transformação da sociedade.

O dia 8 de março, Dia Internacional de Luta das Mulheres, irá abrir a agenda de grandes mobilizações do ano. Nesse dia, as manifestações acontecerão por todos os cantos do país, rechaçando o conservadorismo, o neoliberalismo, a violência e a criminalização do aborto, e reivindicando nossas alternativas feministas.