Os textos reunidos neste Caderno Sempreviva dialogam com esses desafios e com um processo permanente de reflexão coletiva, iluminando questões que nos parecem fundamentais para seguir em marcha.

A perspectiva de um feminismo necessariamente antissistêmico, baseado na auto-organização popular e em lutas capazes de enfrentar as múltiplas opressões que estruturam a sociedade capitalista, heteropatriarcal e racista, orienta as reflexões apresentadas por Nalu Faria. Em seu texto, apresenta um olhar para dinâmicas do feminismo e para as armadilhas do neoliberalismo.

O texto de Clarisse Paradis ilumina essa reflexão, ao identificar encontros e desencontros entre os discursos conservadores e anticonservadores no neoliberalismo, trazendo a sexualidade e a prostituição para o centro do debate.

No texto de Cindy, encontramos uma análise contextualizada do capitalismo racista e patriarcal nos Estados Unidos, que reflete sobre os entraves que, lá, as mulheres e os movimentos populares enfrentam para derrotar não apenas
Trump, mas o trumpismo.

Os textos deste Caderno Sempreviva são, portanto, muito situados nesta conjuntura. São textos para a ação feminista. Eles nos convidam a ampliar a reflexão coletiva, e, sobretudo, a fazê-lo como parte da construção de lutas e sujeitos políticos capazes de resistir, enfrentar e derrotar o neoliberalismo, o que significa, finalmente, superar o capitalismo racista e patriarcal.

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