Neste 8 de março as mulheres de todo o Brasil foram para as ruas levando as bandeiras da Marcha Mundial das Mulheres na luta feminista e anticapitalista. O combate a violência e a pobreza, a luta anti-imperialista, contra o agronegócio e as empresas transnacionais e por soberania alimentar, autonomia e liberdade pintou de lilás as ruas de nosso país. As fotos podem ser encontradas na galeria de fotos nesse site.

Um destaque nesse dia de manifestações foi a divulgação da Marcha das Margaridas, que está sendo organizada pela Contag em 2007.

Confira as manifestações nos estados:

SÃO PAULO – Foi com muito animo que mulheres de 34 municípios (Várzea Paulista, Campinas, Santos, Sumaré, São Vicente, Jundiaí, S. José dos Campos, Jacareí , Taboão da Serra, Diadema, Mauá, Sto André, São Bernardo, Jarinú, Iaras, Bauru, Itatiba, Cajamar, Osasco, Tremembé, Taubaté, Sorocaba, Itapetininga, Promissão, Lins, Ribeirão Preto, Itapeva, Teodoro Sampaio, Andradina, Rosana, Presidente Prudente, Piracicaba, Limeira, Franca, entre outras), distintos bairros periféricos e de dezenas de grupos organizados, estiveram mais uma vez no 8 de março se manifestando contra o machismo o racismo a opressão e o imperialismo, marcando essa data como um dia de luta das mulheres para mudar o mundo.

Um imenso bloco feminista liderou a manifestação com mais de 20 mil pessoas, as mulheres levaram suas bandeiras e coloriram a Avenida Paulista de lilás. Ao som da batucada feminista a manifestação gritou e cantou palavras de ordem contra o machismo a opressão e Fora Bush do Brasil da América Latina e do Mundo.

A imprensa destacou a truculência da polícia que, com o álibi de reprimir a ação de um grupo Punk, agrediu as/os militantes disparando balas de borracha e bombas de gás. “No dia internacional da mulher, a polícia paulistana homenageou as mulheres com violência física e bombas de efeito moral, além do absoluto desrespeito pela tomada do espaço público e do direito de se manifestar”. Apesar dessa demonstração de total desrespeito ao povo e de apoio ao imperialismo, os movimentos de mulheres e demais mostraram mais uma vez a sua capacidade de construir a unidade ao demonstrar solidariedade formando cordões de isolamento, ajudando as cadeirantes a se proteger. Uma demonstração dessa auto-organização foi um grupo de idosas com média de 80 anos que, ao se deparar com as bombas e a dificuldade de se locomover, uniram-se num círculo e aguardaram a situação se acalmar, assim também como as mulheres com deficiência que com coragem se mantiveram até o fim do ato, indignadas com a violência descabida.

A manifestação das mulheres em São Paulo foi mais que a truculência da polícia. Desde o início do trajeto até a chegada no MASP foi possível expressar para toda a sociedade a força e a voz das 10 mil mulheres que lutam para erradicar a violência sexista, pela liberdade de viver sua sexualidade, pelo fim da hipocrisia sobre a realidade do aborto no país. As mulheres demonstraram a partir de suas bandeiras, canções e gritos de ordem que para mudar o mundo não basta ser anti-imperialista. O anti-imperialismo deve andar junto com a luta feminista, anti-racista e anti-capitalista. E a partir da articulação dessas lutas, se constrói cotidianamente a Marcha Mundial das Mulheres.

NATAL – O eixo das manifestações foi “ As mulheres na luta pela terra, trabalho, contra a pobreza e a violência”. Foram realizados diversos momentos durante a semana em forma de oficinas, debates, panfletagem em fabricas e caminhadas nos municípios de João Câmara, São Miguel do Gostoso, Touros, Ceara-mirim, Natal entre outros como também em bairros populares de Natal.

No dia 07 aconteceu uma audiência na Assembléia Legislativa sobre a Lei Maria da Penha. Pela manha do dia 08 as mulheres realizaram uma panfletagem na fábrica Coteminas no município de São Gonçalo e Macaiba. As 16 h um grande cortejo de mulheres trabalhadoras rurais e urbanas, sindicalistas, estudantes saíram as principais avenidas do centro de Natal com bandeiras, faixas, pirulitos e através das suas falas e canções reafirmaram suas lutas, reivindicações e propostas de mudanças.

Durante o trajeto de forma simbólica realizaram-se místicas em que as mulheres jovens, sindicalistas, urbanas e rurais manifestaram de foram expressiva as suas lutas e conquistas. Estas místicas foram feitas em pontos estratégicos do centro como: Lojas americanas, C&A, sede da prefeitura de Natal e praças públicas.

Como forma de protesto a presença de BUSH na América Latina aconteceu um grande apitaço, mostrando para a população que as mulheres querem uma política internacional soberana e que o imperialismo estadunidense não nos serve.

A caminhada foi finalizada com uma grande ciranda na Praça João Pessoa, animada por uma banda de forró de mulheres, as potiguaras.

Mais uma vez as mulheres de Natal e região saíram às ruas reafirmando para a população e poderes públicos que este mundo é desigual, homofóbico e machista e por isso lutam para transforma-lo.

MOSSORÓ – As atividades começaram no dia 07 de março com a final do torneiro feminista de futebol. Participaram do torneio os times das cidades de Governador Dix-Sept Rosado, Felipe Guerra, Mossoró. A equipe campeã foi a de Governador.
A programação do 8 de março começou às 8 horas no Circo Lilás montado ao lado da Catedral de Santa Luzia. Nele, grupos de mulheres de Mossoró e região apresentaram suas ações e bandeiras de luta e participaram do debate com o tema Pobreza e Violência: construindo alternativas a partir da autodeterminação das mulheres. Desta palestra participaram representantes da Marcha Mundial das Mulheres, Via Campesina, Movimento dos Sem-Terra (MST) e o mandato da deputada Fátima Bezerra. Além disso, houve apresentação da Carta Política das Mulheres da ASA Brasil, o Chamado para o processo de mobilização da Marcha das Margaridas 2007 e a apresentação do espetáculo “Negra Sim Senhor”, encenada pela Cia. Escarcéu de Teatro.

Com o tema: “Fora BUSH do Brasil , da América Latina e da vida das Mulheres” seguimos em passeata. Às 16h, cerca de 1.000 mulheres estavam percorrendo várias ruas do centro da cidade até a Praça Rodolfo Fernandes (Praça do Pax) entoando palavras de ordens e batucada feminista. Algo importante ocorreu nesta manifestação, dos 12 municípios a maioria já traziam sentimento antiimperialista com faixas e cartazes. O encerramento da atividade foi marcado com a premiação da equipe vencedora do torneio feminista de futebol e com ato político da Marcha Mundial das Mulheres. Faixas, cartazes antiimperialistas, e símbolos em formato de margaridas contendo mensagens de combate à violência sexista, bandeiras de luta do movimento feminista pedindo paz, igualdade, liberdade, justiça formaram o cenário da passeata. O movimento Fora Bush foi uma bandeira muito presente na pauta de reivindicações do dia.

Elementos da natureza contribuíram para a energia dessa grande mobilização, o sol que irradiou e proporcionou muito calor durante o dia, e a chuva forte ao cair no final da tarde, momento da nossa passeata que fez transbordar muita energia e força das mulheres “que faça chuva ou faça sol estamos na luta” diziam as mulheres durante o dia, saudando o sol e a chuva, cada vez mais mobilizadas para segurarem suas bandeiras, e com uma grande ciranda na chuva encerramos nossa atividade do 08 de Março, com as mulheres retornando para suas casas e municípios.

MINAS GERAIS – Este ano o 08 de março em Minas Gerais teve como marco o ato público realizado em Belo Horizonte com o tema “AS MULHERES DIZEM NÃO À TIRANIA DO CAPITAL”. Foi uma mobilização estadual organizada pela Marcha Mundial das Mulheres juntamente com outros movimentos sociais como a Via Campesina, o Movimento Estudantil, as mulheres da Economia Solidária, UEMP, Conlutas, CUT, alguns sindicatos e partidos. Mulheres de diferentes regiões do estado seguiram em marcha pelas ruas do centro de Belo Horizonte denunciando a violência contra as mulheres, a tirania da beleza, a pobreza, o capitalismo, o agronegócio, as ações neoliberais do governo Bush pelo mundo e do governo Aécio Neves em Minas Gerais. Colocou também em debate pautas como direito ao aborto seguro e garantido pelo SUS, direito ao trabalho e moradia e a luta pela reforma agrária.

Cantando e gritando palavras de ordem as militantes realizaram diversas ações de protesto e reivindicação: em frente ao prédio do INSS deixaram cruzes de madeira e cartazes a favor do direito ao trabalho e contra a Reforma da Previdência; no Banco Bradesco, braço das transnacionais, foram atirados ovos, balões de tinta colorida e afixados cartazes contra a mercantilização do corpo da mulher e o financiamento dos latifundiários; no BDMG o lixo que é jogado no rio São Francisco foi devolvido na forma de papeis, garrafas pet e barro; já na Acesita os cartazes fixados denunciavam um assassinato e a monocultura do eucalipto. Houve resistência da policia militar e ate presença da tropa de choque a fim de impedir que a mobilização chegasse ao Palácio da Liberdade, sede do governo do estado. Apesar disso, após intensa negociação, as militantes alcançaram esse objetivo. Tendo iniciado na Praça da Estação, a mobilização seguiu percorrendo pontos importantes da cidade, passando pela Praça Sete, aonde recebeu chuva de papeis picados e bandeiras da Marcha Mundial das Mulheres podiam ser vistas nas janelas de prédios tradicionais. O ato contou com a participação de mais de 2000 pessoas, marcando o retorno das mulheres mineiras às ruas, fato que não se via há muito tempo.

RIO DE JANEIRO – Cerca de 800 mulheres do campo e da cidade de diversas instituições feministas e movimentos sociais, preencheram a Avenida Rio Branco no Centro do Rio de Janeiro para comemorar o Dia Internacional da Mulher, e pautar suas lutas e reivindicações.

Saindo da Candelária por volta das 17h30, tendo como faixa principal “Mulheres na Luta pela Igualdade contra a Violência”, a comissão de frente ganhou destaque unificando as nossas bandeiras, composta por mulheres de vários movimentos, cada uma apresentando uma bandeira do movimento de mulheres. Dentre os temas levantados estavam, mercantilização do corpo, participação política, discriminação racial, violência contra a mulher, entre outros… Com muitas faixas, pirulitos, chocalhos, fizeram barulho e chamaram a atenção de mulheres e homens que saíam do trabalho. A batucada e as caras-pintadas feministas da Marcha Mundial das Mulheres com cerca de 300 mulheres marcaram a irreverência da passeata.

Não deixando em branco a passagem do presidente dos EUA, imperialista George W. Bush, as mulheres estenderam a passeata até a frente do Consulado Estadunidense, e fizeram um lindo ato, gritando palavras de ordem “Fora já, Fora já daqui, o Bush, o machismo e o FMI”, devolvendo o lixo que os EUA trazem ao nosso país, e em respeito às mulheres vítimas de países em guerra, fazendo um minuto de silencio, onde até os carros pararam de passar e buzinar, retornando a Cinelândia cantando o hino das três raças.

O final do ato foi marcado pela leitura do manifesto da comissão organizadora do ato e por uma bonita e gigantesca ciranda na Praça da Cinelândia, palco de grandes atos e manifestações políticas no Rio de Janeiro.

PARAÍBA – o eixo das mobilizações foram Pelo fim da violência contra mulher. As mulheres fizeram um ato político e cultural que culminou com uma marcha pelas ruas da cidade.

CEARÁ – Em Fortaleza, ocorreu uma passeata pelas ruas do Parque Santana – bairro da periferia de Fortaleza. Estavam presentes militantes da Marcha de vários outros bairros da periferia da cidade e das instituições que se articulam com a Marcha no estado, tais como Esplar, Elo Feminista, Casa Lilás, Solidur. Uma representante da ASA-Articulação do Semi-árido também esteve presente e apoiou o ato.

A batucada feminista animou nosso ato. Mulheres nas ruas lutavam contra a fome, a pobreza e a violência sexista e além do “fora Bush”.

Anterior à passeata, as mulheres reuniram-se na Associação de Moradores do Parque Santana, onde foi realizado um momento de reflexão sobre a Marcha e seus temas prioritários.

Houve atividades nos municípios de Choró, Quixadá, Quixeramobim e Banabuiú durante toda a semana do 8 de março.

Em Quixeramobim, no dia 08 de março, as trabalhadoras rurais de várias comunidades e assentamentos foram às ruas, em luta pela efetivação e ampliação de seus direitos. Houve uma passeata e missa. Essas atividades foram articuladas pelas comissões de mulheres dos STTRs dos referidos municípios e teve o apoio do Esplar e da Marcha Mundial das Mulheres.

Em Crateús e Nova Russas também houve manifestação. As atividades realizadas foram: caminhada, debate e missa. Os temas prioritários: violência contra as mulheres, mulheres e semi-árido. Essas atividades foram articuladas pelas mulheres dos STTRs dos referidos municípios, pelo movimento de mulheres, pela Casa Lilás e Marcha Mundial das Mulheres.

Na Região do Cariri houve uma Vígilia sobre a questão da Violência contra as mulheres na Praça da Sé, no Crato.
Essa atividade foi articulada pelas mulheres dos STTRs dos referidos municípios, pelo movimento de mulheres, Casa Lilás e Marcha Mundial das Mulheres.

RIO GRANDE DO SUL – Nos dias 7, 8 e 9 de março foi realizado o I Acampamento de Mulheres do RS, no Parque da Harmonia. A chegada das mulheres no Parque foi no dia 07, onde algumas já montavam suas bancas e barracas. Aconteceram 3 oficinas temáticas e no final da noite um Sarau poético. No dia 8 as mulheres realizaram no Largo Glenio Perez um ato contra a vinda do Bush ao Brasil. Após este ato, as 11 horas se juntaram à Via Campesina e ao movimento estudantil para reforçar o protesto contra Bush e pela valorização do plantio de alimentos saudáveis. Dali fizeram uma Caminhada, divididas em alas temáticas (violência, trabalho, educação, saúde e direitos sexuais e reprodutivos, mulheres nos espaços de poder e anti-imperialismo), cerca de 1500 mulheres, em direção ao acampamento das mulheres, onde alguns companheiros e companheiras organizaram um almoço. No acampamento aconteceu o painel “Mulheres nos Espaços de Poder”. Após este painel as entidades organizaram oficinas temáticas. A noite uma banda de mulheres se apresentou. No dia 9, fizeram uma oficina de yoga e depois mais 2 oficinas, uma sobre racismo e a situação das mulheres negras e a última, da Marcha com a CUT sobre O trabalho das mulheres, Divisão sexual do trabalho, e valorização do salário mínimo. O I Acampamento de Mulheres do RS foi encerrado com a elaboração da Carta Manifesto das Mulheres, que receberá as propostas de todas as oficinas até o final do mês, momento em que será finalizada sua redação e entregue à Conferência das Mulheres, que em Porto Alegre acontecerá dia 31 de março.

BAHIA – Em Salvador jovens mulheres batucaram contra a violência e a mercantilização, animando o ato. A oficina de batucada aconteceu no VII Acampamento de Mulheres Trabalhadoras Rurais e Indígenas, dia 07 de março, durante 08 hs, com a presença de Ana Paula do Rio Grande do Norte. Estiveram presente meninas de diversos assentamentos e acampamentos, agricultoras e estudantes, um total de 30 meninas. A batucada animou a caminhada pelas ruas de Salvador no 8 de março. Também aconteceu uma sessão especial do dia Internacional de luta das Mulheres na Assembléia Legislativa que contou com a presença de militantes da MMM.

Em Cruz das Almas as militantes da Marcha realizaram em conjunto com o poder público um seminário sobre educação não-sexista, que contou com a participação de cerca de 200 professoras. Após o seminário, saíram em caminhada em direção à praça central da cidade onde fizeram um ato público.

Na Bahia os municípios Vitória da Conquista e Cachoeira também realizaram atividades.

AÇÕES DAS MULHERES DA VIA CAMPESINA – O 8 de março também foi marcado pela ação das mulheres da Via Campesina, que denunciaram o agronegócio e as empresas transnacionais e afirmaram a soberania alimentar como alternativa a esse modelo.

Veja quais foram as ações das camponesas nos estados.

RS – 1.300 Mulheres fizeram ocupações em 4 grandes empresas de celulose: Aracruz, Estoro Enzo, Votorantin e Boise. No dia 08 foram despejadas pela polícia e foram à capital participar do ato contra Bush.

SC – Mulheres do MST Participaram de ato na capital dia 08.

PR – 700 mulheres do MST, realizam vigília em frente a empresa brasileira de produtos agroquímicos Nortox em protesto ao avanço do agronegócio, a produção de transgênicos e agrotóxicos.

SP – 800 Mulheres do MST ocuparam a maior usina de cana de açúcar para produção de álcool pertencente a empresa Cargill no município de Patrocínio Paulista. No dia 08 participaram trazendo cana para Avenida Paulista no ato da Marcha Mundial de Mulheres e contra Bush.

MG – 600 Mulheres ocuparam uma usina hidrelétrica pertencente a Companhia Vale do Rio Doce e tiveram reintegração de posse. Houve confronto com a polícia.

ES – 500 Mulheres do MST e quilombolas fecharam a BR 101 em protesto contra a empresa Aracruz celulose.

RJ – 150 Mulheres do MST ocuparam o BNDES na capital

BA – 1.500 Mulheres estão acampadas na capital

AL – 2.000 Mulheres fizeram um ato contra a transposição do Rio São
Francisco e ocuparam a Secretaria de Agricultura do Estado.

SE – As mulheres trancaram a BR 101

PE – Iniciaram as ações da jornada de luta com a ocupação de uma prefeitura no interior do Estado. Em seguida, 200 Mulheres ocuparam uma usina de cana ali plantaram sementes. Continuaram as atividades com o bloqueio da BR 101 e no dia 08 foram ao ato contra o Bush. Houve confronto com a policia.

CE – Fizeram encontro de 2 dias e no terceiro dia, 500 mulheres interditaram a “estrada do agronegócio” com áreas de fazendas produtoras de fruticultura irrigada para exportação e denunciaram a contaminação por agrotóxico. No dia 08 participaram do ato com outros movimentos de mulheres na capital, Fortaleza.

PB – Ocupação do Incra com 300 pessoas no dia 6 de março.

RN – No dia 07, 300 mulheres trancaram a BR 304 em Macaíba e outro grupo de 400 mulheres fez ocupação em Pedro Velho. No dia 08 participaram de uma mobilização na capital.

PI – 300 Mulheres fizeram uma passeata da Assembléia Legislativa ao centro da cidade onde fizeram um protesto numa loja que explora o trabalho feminino. Em seguida seguiram em passeata e ocuparam o palácio do Governador

MA – Acampamento com 300 Mulheres e passeata na capital –No ato contra o Bush, o Governador do Estado se uniu aa mulheres e com o boné do MST ajudou a queimar o boneco do Bush

DF – 400 Mulheres do MST e do MMC fizeram uma Marcha até a Embaixada estadunidense em Brasília.

RO – Acampamento de mulheres em Jiparaná

MT – 200 mulheres fizeram ocupação do Incra e uma marcha de 8 km até o centro da cidade para realizar o ato contra o Bush

GO – Acampamento com 450 mulheres do MST desde o dia 05 e no dia 08 ato unificado com as mulheres da Via Campesina no Estado na Companhia Energética de Goiás. Em seguida as mulheres fizeram uma ocupação no Wal Mart onde simbolicamente queimaram o boneco do Bush e seguiram para outro protesto em frente ao Mac Donalds encerrando a atividade no centro da cidade com um ato contra o Bush.