Entre os dias 29 de outubro e 02 de novembro, a Zona Sul de São Paulo se movimentará no 8º Fórum Social Sul, um espaço de troca de ideias e experiências entre moradoras/es de periferias, coletivos e movimentos sociais. A intenção do encontro é fortalecer as lutas populares rumo à democracia, à justiça social, aos direitos humanos e à sustentabilidade. A SOF Sempreviva Organização Feminista, a AMESOL e a Marcha Mundial das Mulheres estarão presentes na programação!

O Fórum Social Sul é uma construção coletiva. Durante os 4 dias do fórum, diversas organizações e coletivos de bairros como Jd. Ângela, Jd. São Luís e Capão Redondo realizarão atividades culturais, oficinas, seminários, rodas de conversas, exposições e feira solidária. Nos dias 31 de outubro e 01 de novembro, estarão presentes as mulheres da AMESOL (Associação de Mulheres da Economia Solidária de São Paulo), participando da feira com seus artesanatos e alimentos. Sandra Santana, artesã solidária e feminista, deu a linha: “é importante estarmos no Fórum Social Sul para mostrar como outra economia é possível através da organização das mulheres. Com a economia feminista e solidária, vamos alterar a ótica do mercado que esconde a quantidade de trabalho doméstico e de cuidados necessária para que a vida se reproduza a cada dia”.

No mesmo dia 31, a SOF fará uma oficina aberta com o tema “Comida e feminismo: a agroecologia como resistência ao agronegócio”. A oficina será das 14h às 15h30, com coordenação da Sheyla Saori, agrônoma e técnica da SOF. E, das 19h às 21h, a Marcha Mundial das Mulheres fará uma atividade sobre feminismo, resistência e as lutas das mulheres, junto à UPM e à Fundação Julita. Será um espaço interessante para refletir sobre o papel do feminismo diante dos desafios da conjuntura, e também para conhecer melhor a dinâmica da Marcha Mundial das Mulheres e suas militantes da Zona Sul da cidade.

Desde 2004, a cada dois anos, o Fórum Social Sul é organizado na região de M’Boi Mirim, Campo Limpo, Jardim São Luís, Capão Redondo e Jardim Ângela. A organização é da comunidade, movimentos sociais, culturais e religiosos, estudantes e demais cidadãos interessados na luta social. A intenção é unir os/as cidadãos das distintas periferias da zona sul da capital para o debate público e troca de experiências – saberes e práticas – com integrantes das entidades locais, organizações e movimentos sociais, universidades, lideranças comunitárias etc. É um espaço importante de articulação popular no território.

A programação completa está disponível no evento online e conta com uma diversidade de atividades e temas, entre visitas, rodas de conversa, debates e oficinas práticas.